Contexto
Diante da crescente eletrificação da frota brasileira e da demanda por infraestrutura de carregamento, o McDonald’s enxergou uma oportunidade estratégica de transformar suas unidades em hubs de conveniência e energia. Em vez de apenas vender lanches, decidiu vender tempo, conforto e serviços para um novo perfil de consumidor.
O Desafio
Como gerar novas fontes de receita e engajamento em um modelo de negócio já consolidado, sem depender apenas do aumento de vendas de alimentos? Como preparar os pontos de venda para o futuro da mobilidade urbana e, ao mesmo tempo, criar um diferencial competitivo tangível?
A Solução
A resposta veio por meio de uma parceria estratégica com a Shell Recharge, unindo:
- Infraestrutura física e capilaridade do McDonald’s (mais de 2 mil unidades no Brasil),
- Tecnologia, operação e suporte da Shell em eletromobilidade.
- O modelo é simples e poderoso:
- O McDonald’s oferece o espaço e atratividade do ponto de venda.
- A Shell instala e opera as estações de recarga elétrica com suporte técnico.
- Ambas as marcas compartilham os lucros gerados.
Resultados
Os números já demonstram o impacto da iniciativa nas unidades com eletropostos:
- Aumento do ticket médio de R$35 para R$85 por cliente que utiliza recarga
- Receita incremental de até R$40 mil por mês por loja
- Modelo de lucro compartilhado, reforçando o conceito de ecossistema colaborativo
- Geração de dados valiosos sobre permanência, hábitos e padrões de consumo
- Atração de um novo público, mais conectado, mais exigente e com maior poder aquisitivo
Por que esse case importa?
Mais do que vender hambúrgueres, o McDonald’s está agora oferecendo um novo tipo de jornada:
Alimentação + Energia + Conveniência + Dados
A loja física deixa de ser apenas um ponto de transação e passa a ser um hub de experiências integradas, capaz de capturar, reter e monetizar o tempo do cliente.
A Lição Estratégica
“Quem domina a jornada do cliente, domina o mercado.”
Esse movimento reposiciona o McDonald’s não apenas como restaurante, mas como plataforma de serviços. Um novo ponto de venda nasce da fusão entre consumo, energia, dados e parceria.