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O que está por trás da volta do 99Food?

  • outubro 22, 2025

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O retorno da 99Food ao mercado brasileiro não é apenas mais uma tentativa de desafiar o domínio do iFood. Ele se sustenta em uma tese estratégica bem definida, apoiada em insatisfações reais de consumidores e restaurantes com o modelo vigente de delivery. O setor é concentrado e marcado por altas taxas cobradas dos estabelecimentos, repassadas em grande medida ao consumidor final. Esse arranjo gera margens estreitas para restaurantes e preços considerados elevados por clientes, o que cria uma demanda latente por alternativas mais acessíveis e justas.

O piloto em Goiânia foi a escolha inicial para validar essa tese. A cidade reúne características de uma capital de porte médio, com diversidade socioeconômica e densidade urbana suficiente para testar diferentes modelos logísticos. Além disso, a 99 já possui forte presença na região com o serviço de transporte, o que facilita a integração de entregadores e usuários na plataforma de delivery. A estratégia combina pragmatismo e oportunidade: reduzir riscos de lançamento em grandes centros e, ao mesmo tempo, aproveitar uma base já consolidada.

O modelo testado em Goiânia é agressivo em condições de entrada. Restaurantes foram isentos de taxas e mensalidades, enquanto entregadores receberam garantias mínimas de remuneração diária mediante volume de entregas. Para os consumidores, a promessa é de preços iguais aos praticados no salão, sem acréscimos artificiais típicos dos aplicativos. Esse tripé busca construir uma rede de confiança entre os três atores essenciais do ecossistema: clientes, estabelecimentos e entregadores. É um movimento de ruptura, que aposta no efeito de rede como motor de crescimento.

O estudo realizado pelo Instituto Locomotiva em parceria com a Abrasel fornece a sustentação empírica dessa aposta. Os dados revelam que 68% dos consumidores já desistiram de pedidos por considerarem o preço elevado nos aplicativos, enquanto 74% percebem que restaurantes cobram mais caro no delivery do que no salão. Além disso, 92% afirmaram que fariam mais pedidos se existisse um app sem taxas para os restaurantes. Entre os próprios estabelecimentos, mais de 80% declararam que reinvestiriam a economia em melhorias e contratações. Essas estatísticas mostram que a frustração não é pontual, mas estrutural.

Por trás da volta da 99Food está a hipótese de que existe demanda reprimida e insatisfação suficiente para sustentar um novo player no mercado. O subsídio inicial de taxas e a garantia de remuneração aos entregadores funcionam como gatilhos para adesão. No entanto, essa estratégia exige capital intensivo e um horizonte de sustentação até que a operação alcance escala. É uma aposta que só se sustenta porque a controladora, a chinesa DiDi, possui fôlego financeiro para bancar esse ciclo de investimento inicial.

Apesar do potencial, os riscos são significativos. Problemas relatados em Goiânia com operadores logísticos terceirizados, como atrasos e descontos nos pagamentos aos entregadores, podem corroer a confiança da base operacional. Além disso, a dependência de subsídios para atrair restaurantes e clientes levanta dúvidas sobre a viabilidade de longo prazo. Se o custo da última milha não for otimizado e a lealdade dos usuários não resistir ao fim dos incentivos, a 99Food pode enfrentar as mesmas dificuldades que a levaram a encerrar a operação no passado.

Se bem-sucedida, a volta da 99Food pode redesenhar a dinâmica do delivery no Brasil. A pressão por preços mais justos forçaria o iFood e outros concorrentes a revisarem comissões e estratégias de fidelização. Restaurantes ganhariam maior poder de negociação e consumidores poderiam se beneficiar de preços mais baixos e transparentes. Em última instância, esse movimento também reforça a necessidade de inovação em logística, tecnologia e modelos de negócio no setor. A 99Food volta ao jogo apostando que insatisfação, capital e execução coordenada sejam suficientes para abrir espaço em um mercado consolidado, mas vulnerável a disrupções.

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Gilberto Strafacci

Vice-Presidente do Setec Consulting Group. Cientista de Dados, Especialista em Inovação e Gestão, Engenheiro pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Certified Master Black Belt, Certified Scrum Master, Certified Agile Coach, Certified Kanban Professional, Certified Agile Trainer, Certified RPA COE Manager, RPA Developer e RPA Business Analyst, Certified Manager 3.0, Certified LEGO Serious Play Facilitator.
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