Natura faz collab com Universidade de Oxford para Método de Avaliação de Bem-Estar

A parceria entre a Natura e a Universidade de Oxford marca um avanço estratégico ao transformar bem-estar e liderança regenerativa em variáveis mensuráveis de negócio. A colaboração com a Saïd Business School desenvolve líderes capazes de tomar decisões sistêmicas e orientadas por impacto, enquanto o novo método da Natura para medir bem-estar traduz saúde emocional em produtividade, inovação e redução de riscos. Ao integrar ciência, psicologia organizacional, economia comportamental e métricas socioambientais, a empresa cria uma governança onde propósito, performance e regeneração operam juntos — consolidando-se como referência global em modelos de gestão baseados em evidências.

Principais pontos do artigo

A Natura e Oxford cocriaram uma formação baseada em psicologia organizacional, ciência da decisão e economia comportamental.
A lógica é ampliar a liderança regenerativa — decisões que consideram impactos amplos e de longo prazo.
Estudos de Oxford mostram que modelos regenerativos aumentam engajamento (+20%) e retenção (+15%).
A Natura desenvolveu uma métrica própria de bem-estar, transformando cuidado em indicador estratégico.
Pesquisas da OMS, MIT e Harvard reforçam que bem-estar impacta diretamente inovação, produtividade e resolução de problemas.
Ao medir bem-estar, a empresa cria governança: prioriza investimentos, compara iniciativas e monitora evolução.
Regeneração e bem-estar tornam-se parte do sistema de performance, não apenas iniciativas de cultura.

A união entre a Natura e a Universidade de Oxford marca um movimento estratégico que reposiciona o debate sobre liderança, impacto e resultados. Em vez de tratar regeneração e bem-estar como narrativas inspiracionais, a empresa brasileira passa a ancorá-los em ciência, método e evidências mensuráveis. Esse avanço explica por que a Natura se tornou referência global em sustentabilidade e inovação em modelos de gestão.

A parceria com a Saïd Business School aprofunda a lógica de capitalismo regenerativo que a Natura pratica há décadas. Liderança regenerativa significa tomar decisões considerando cadeias inteiras de impacto, desde relações com comunidades até efeitos ambientais e de longo prazo. Estudos da Oxford mostram que empresas que adotam práticas regenerativas estruturadas reduzem riscos operacionais, aumentam a inovação e melhoram métricas de engajamento. Um relatório de 2021 da escola indica que ambientes liderados por modelos regenerativos apresentam aumento médio de 20 por cento em engajamento e 15 por cento em retenção.

Esse conceito exige líderes preparados para lidar com sistemas complexos. O programa cocriado entre Natura e Oxford incorpora psicologia organizacional, ciência da decisão, economia comportamental e métricas de impacto socioambiental. A formação oferece ferramentas práticas para que gestores avaliem externalidades, antecipem riscos e alinhem decisões a modelos de valor ampliado. É uma resposta direta à pressão global por líderes capazes de equilibrar crescimento econômico e responsabilidade sistêmica.

Em paralelo a essa formação, a Natura deu um passo adicional ao criar um método próprio para medir o impacto do bem-estar nos negócios. Essa medida altera a lógica tradicional de gestão de pessoas. Em vez de tratar bem-estar como benefício ou custo, a empresa passa a tratá-lo como variável estratégica, comparable a indicadores financeiros ou operacionais. O movimento é sustentado por evidências internacionais. A Organização Mundial da Saúde estima que cada dólar investido em bem-estar gera quatro dólares em produtividade e redução de custos. Isso reforça que saúde emocional e desempenho caminham juntos.

Outros estudos fortalecem essa visão. O MIT Sloan Management Review demonstra que ambientes psicologicamente seguros geram 50 por cento mais ideias úteis e aceleram ciclos de aprendizado. Pesquisas de Harvard apontam que equipes com altos níveis de bem-estar apresentam até 30 por cento mais capacidade de resolução de problemas complexos. Ao internalizar esses dados em sua metodologia, a Natura cria uma métrica própria que traduz bem-estar em impacto direto sobre resultados.

Essa métrica transforma a governança. Quando o bem-estar se torna mensurável, ele deixa de ser discurso aspiracional e passa a fazer parte do sistema de tomada de decisão. A empresa consegue calcular impacto financeiro, priorizar investimentos, comparar iniciativas e monitorar evolução ao longo do tempo. Isso confere precisão estratégica e disciplina operacional que raramente são vistas em políticas de gestão de pessoas.

As duas iniciativas — a formação de líderes regenerativos e a mensuração objetiva do bem-estar — convergem para uma mesma direção. Elas reforçam uma visão sistêmica em que pessoas, meio ambiente e desempenho empresarial são partes de um único ecossistema. A Natura passa a operar com um modelo de gestão que integra propósito e eficiência com base em dados, algo que poucas organizações alcançaram em escala.

Essa abordagem produz três efeitos importantes. O primeiro é o fortalecimento da vantagem competitiva. Empresas que integram regeneração e bem-estar à estratégia tendem a inovar mais, atrair talentos e reduzir riscos. O segundo é a elevação do padrão de liderança. A formação com Oxford estabelece um novo parâmetro para decisões responsáveis e orientadas por impacto. O terceiro é a institucionalização do cuidado. Ao medir bem-estar, a empresa o transforma em prioridade organizacional.

O resultado é um modelo que antecipa o futuro da gestão. Em mercados voláteis, com pressão regulatória crescente e disputa agressiva por talentos, organizações que alinham ciência, propósito e métricas claras tendem a prosperar. A Natura demonstra que regeneração não é utopia e bem-estar não é benefício. Ambos são variáveis estratégicas que podem, e devem, ser geridas com rigor.

Essa convergência entre academia, ciência organizacional e prática empresarial coloca a Natura na vanguarda global. O que começa como uma parceria e um método de medição se consolida como uma mudança estrutural de paradigma. É um movimento que aponta para um futuro onde impacto e performance se reforçam mutuamente — e onde líderes regenerativos serão essenciais para sustentar valor no longo prazo.

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