A chegada de assistentes baseados em IA generativa, como o Microsoft Copilot, está redefinindo o papel da tecnologia no ambiente de trabalho. Deixamos de lado o conceito de automação como simples substituição de tarefas repetitivas, para avançarmos rumo à cocriação inteligente, onde seres humanos e máquinas colaboram de forma dinâmica e complementar.
Integrados ao ecossistema de ferramentas corporativas (como Word, Excel, PowerPoint, Teams e Outlook), esses copilotos não apenas aceleram atividades rotineiras como a redação de e-mails, a preparação de apresentações ou a análise de dados, mas também ampliam a capacidade analítica e criativa dos profissionais. Estudos divulgados pela própria Microsoft indicam que os usuários ganham tempo, reduzem o esforço cognitivo em tarefas operacionais e liberam energia mental para o pensamento crítico, a resolução de problemas e a inovação.
No entanto, o verdadeiro diferencial competitivo está além da produtividade. A IA generativa permite simular cenários, sugerir caminhos alternativos e fomentar ideias que, muitas vezes, não surgiriam espontaneamente em contextos tradicionais. Essa capacidade de “pensar junto” com a máquina inaugura uma nova forma de trabalho, mais exploratória, interativa e orientada à geração de valor.
Neste contexto, a jornada do profissional também muda. E é aqui que o IA Digital Belt® se torna essencial. Trata-se de uma trilha estruturada de capacitação para formar analistas, especialistas e gestores capazes de usar a IA como aliada estratégica. Mais do que aprender a “usar o Copilot”, o programa ensina a fazer boas perguntas, identificar oportunidades de uso da IA no dia a dia e transformar insights em ação com responsabilidade e discernimento.
Contudo, capacitar pessoas não basta. Para escalar a transformação com segurança, é necessário estabelecer uma estratégia de governança sólida, alinhada entre áreas de negócio, tecnologia e RH. A adoção de IA generativa deve estar acompanhada de políticas claras sobre uso responsável, gestão de riscos e métricas de impacto. Nesse sentido, o papel de Recursos Humanos se torna ainda mais estratégico, promovendo o desenvolvimento de novas competências, apoiando líderes na adaptação cultural e articulando programas de upskilling e reskilling consistentes.
Segundo o World Economic Forum (WEF), até 2025 mais de 50% dos profissionais precisarão de requalificação. O avanço da IA acelera essa urgência. Empresas que entenderem esse movimento como uma oportunidade estratégica de reinvenção do trabalho, e não como uma simples adoção de ferramentas, estarão em vantagem.
A IA não é um substituto de talento, é um multiplicador. E quando combinada com o domínio técnico, a empatia e o julgamento humano, ela se torna uma ferramenta poderosa de inovação e vantagem competitiva.
A era da cocriação já começou. E o Digital Belt é o caminho para preparar sua equipe para ela, com conhecimento, estratégia e governança.