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Empresas de Serviço deveriam fazer mais Kaizen

  • outubro 22, 2025

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O setor de serviços responde por mais de 70% do PIB brasileiro e emprega a maior parte da força de trabalho formal. Apesar dessa relevância, ainda é comum encontrar organizações que operam com processos pouco estruturados, fluxos de informação confusos e baixa padronização. Diferente da indústria, onde a gestão da rotina é consolidada, os serviços frequentemente tratam problemas de eficiência de maneira pontual, sem disciplina metodológica. Nesse cenário, o Lean Thinking aplicado a serviços (Lean Services) surge como um caminho indispensável para gerar valor ao cliente e eliminar desperdícios que muitas vezes ficam invisíveis no cotidiano.

A aplicação do Lean Thinking em serviços difere da manufatura porque os fluxos não envolvem materiais ou peças, mas sim informações, atendimentos e interações humanas. Os desperdícios, portanto, aparecem em retrabalhos, esperas, comunicações mal estruturadas e processos redundantes. A grande dificuldade é justamente acompanhar e enxergar esses fluxos intangíveis, já que não há estoques físicos ou máquinas paradas para denunciar problemas. Daí a importância de mapear fluxos de valor de ponta a ponta e torná-los visíveis por meio de indicadores, gestão visual e rotinas de acompanhamento.

É nesse contexto que o Kaizen ganha destaque. Mais do que um evento de melhoria, o Kaizen é uma prática social, uma oportunidade de colocar pessoas de diferentes áreas em um mesmo espaço para discutir problemas concretos e construir soluções coletivas. Essa interação direta é essencial nos serviços, onde os gargalos geralmente surgem nas interfaces entre setores de atendimento ao cliente, backoffice, TI e processos de suporte. Sem o diálogo estruturado, cada área enxerga apenas sua parte, sem compreender o impacto do fluxo total.

No entanto, um ponto que tenho percebido nas iniciativas de Kaizen conduzidas por empresas de serviços como Porto, BV e CVP, entre outras, é que algumas delas vêm desvirtuando o conceito original em função da alta demanda de trabalho e da pouca disponibilidade de tempo de colaboradores e gestores.
Chamam a iniciativa de Kaizen, fazem encontros de 3 a 5 dias em várias semanas (de 3 a 5), mas no final não implementam as melhorias, gerando planos de ação que se arrastam por meses.
Esse fenômeno tem raízes em uma flexibilização excessiva do modelo; muitas vezes por escolherem escopos grandes demais, que não poderiam ser concluídos em até 30 dias após o workshop. O resultado é que o Kaizen perde seu poder transformador, convertendo-se em um ciclo de planejamento prolongado em vez de um ciclo rápido de aprendizado e execução.

Por isso, é importante relembrar o princípio original: Kaizen significa “melhorar agora”, com foco em ação imediata e resultados visíveis em curto prazo. Em serviços, onde o fluxo é intangível e o ritmo das operações é alto, manter o caráter dinâmico e implementável da metodologia é essencial para preservar sua efetividade.

Outro ponto é que o Kaizen em serviços deve ser, sempre que possível, presencial. O encontro físico cria espaço para consenso, negociação e construção conjunta. Post-its no quadro, discussões em torno de um mapeamento de fluxo ou de um diagrama de causa e efeito têm um poder simbólico e prático: alinham percepções e aceleram a tomada de decisão. Embora ferramentas digitais possam apoiar, a prática social do Kaizen depende do contato humano para criar engajamento, confiança e senso de propósito coletivo.

Os ganhos são significativos. Empresas de call center que aplicaram Kaizen reduziram em até 30% o tempo médio de atendimento ao cliente. Bancos que mapearam fluxos de aprovação de crédito eliminaram redundâncias e conseguiram encurtar em dias o prazo de liberação. Hospitais que aplicaram Kaizen em seus processos administrativos liberaram horas de profissionais para dedicar mais tempo à assistência. Ou seja, o impacto é direto tanto em eficiência interna quanto na experiência do cliente.

Além disso, o Kaizen cria uma cultura de melhoria contínua. Em serviços, onde o trabalho é dinâmico e as demandas variam com rapidez, é fundamental ter equipes treinadas para identificar problemas e agir imediatamente. A prática recorrente de Kaizens gera maturidade organizacional: os colaboradores deixam de esperar por grandes projetos e passam a resolver problemas de forma estruturada e frequente, sem perder a visão de valor ao cliente.

Em síntese, as empresas de serviço deveriam fazer mais Kaizen, porque o desafio maior não é a tecnologia, mas o alinhamento social em torno dos fluxos de informação e atendimento. O Lean Thinking para serviços oferece o método, mas é no Kaizen que a filosofia ganha vida, aproximando pessoas, criando consenso e tornando tangíveis os fluxos intangíveis. Kaizen é prática de gestão, prática social e prática de cultura. Em serviços, mais do que em qualquer outro setor, isso deveria ser rotina.

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Gilberto Strafacci

Vice-Presidente do Setec Consulting Group. Cientista de Dados, Especialista em Inovação e Gestão, Engenheiro pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Certified Master Black Belt, Certified Scrum Master, Certified Agile Coach, Certified Kanban Professional, Certified Agile Trainer, Certified RPA COE Manager, RPA Developer e RPA Business Analyst, Certified Manager 3.0, Certified LEGO Serious Play Facilitator.
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