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A próxima Crise da Indústria Automotiva Brasileira virá da Holanda?

A indústria automotiva brasileira enfrenta hoje um risco real de paralisação de produção por falta de semicondutores. A associação nacional do setor, Anfavea, alertou para uma “escassez crítica de semicondutores” que ganhou intensidade após a intervenção do governo da Holanda na Nexperia. 

Apesar do Brasil não produzir em escala semicondutores automotivos desse tipo, suas montadoras dependem da importação desses componentes. Um carro moderno utiliza entre 1.000 e 3.000 chips. 

O nó central desse problema está na empresa Nexperia, com sede na Holanda, controlada pela chinesa Wingtech Technology. Em 30 de setembro de 2025 o governo holandês invocou uma lei de suprimentos (“Goods Availability Act”) para assumir o controle da Nexperia por preocupações de segurança econômica e transferência de tecnologia para a China. 

Em retaliação, o governo da China impôs restrições de exportação de componentes produzidos pela Nexperia na China para o exterior, gerando interrupção em cadeias de abastecimento globais. 

Essas tensões internacionais têm impacto direto na cadeia automotiva global e, por consequência, no Brasil. A Nexperia é fornecedora de chips discretos (diodos, transistores) com participação estimada de 40% nesse segmento relevante para veículos. 

Quando uma empresa desse porte comunica que “não pode mais garantir entregas” aos fabricantes de automóveis, o efeito cascata alcança fornecedores-tier 1, montadoras e, no ambiente brasileiro, pode levar linhas de montagem à parada. 

No Brasil, a produção automotiva vinha crescendo até setembro de 2025 (ex.: +6 % em relação a 2024, conforme reportagem). Mas o temor de interrupção de fornecimento de semicondutores coloca esse crescimento em xeque. O setor brasileiro teme que, sem resposta rápida, se repita o cenário de paradas vividas em 2020-21 por falta de componentes. 

Adicionalmente, a Anfavea alertou que até 1,3 milhão de empregos, diretos e indiretos, poderiam estar em risco caso as linhas sejam paralisadas. 

Então, afirmar que “a crise da indústria automotiva do Brasil terá origem na Holanda” exige nuance. A origem imediata do choque logístico é, de fato, a disputa geopolítica envolvendo a Nexperia na Holanda e a China. Mas o risco para o Brasil decorre da sua vulnerabilidade a supply-chains globais, pouca diversificação de fornecedores de semicondutores e baixa produção local desses componentes. Logo, a Holanda sozinha não é “a causa”, mas sim o epicentro de um problema global do qual o Brasil é vulnerável.

Essa distinção é importante para a formulação de respostas estratégicas.

Para mitigar o impacto, o Brasil precisa agir em três frentes:

  1. Diversificar fornecedores internacionais de semicondutores automotivos e componentes críticos.
  2. Incentivar a produção local ou regional de semicondutores ou montagem de chips automotivos, para reduzir dependência externa.
  3. Criar mecanismos de monitoramento de riscos de supply chain, com estoques-tampão ou parcerias estratégicas que permitam flexibilidade em caso de choque externo.

Essas medidas podem ajudar a indústria automobilística brasileira a não ficar refém de disputas geopolíticas em outros continentes.

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